Cultura: Necessidade ou Detalhe?

Cultura: Necessidade ou Detalhe?


Rondônia é o estado da pecuária, porém, têm uma deficiência assombrosa na área da cultura. Em Ouro Preto do Oeste, especificamente, essa deficiência é causada por problemas como: falta de uma biblioteca municipal bem equipada, de um teatro, deficiência em projetos culturais e falta de um Secretário Municipal da Cultura.
Os pontos de cultura em nosso estado, além de serem poucos, estão muito mal distribuídos. O projeto “Pontos de Cultura” foi criado pelo Ministério da Cultura e, os lugares que possuem esse projeto, recebem verbas federais para o investimento. Em Ariquemes, por exemplo, são cinco pontos de cultura, que recebem essas verbas federais para promover projetos, porém, desses cinco pontos, apenas um funciona. E a verba mensal dos outros quatro, onde está? Outro exemplo é em Ji-Paraná, onde temos três pontos de cultura e, somente um funciona. Em nosso município, Ouro Preto do Oeste, não temos nenhum ponto de cultura.
Nossa Biblioteca Municipal, não têm um arquivo literário bem recheado, pois, muitas das vezes que professores do Ensino Médio pedem para os alunos lerem determinado livro, os alunos não o acham na biblioteca, o arquivo para pesquisas, também, não é um bom material de estudo e os livros já estão muito velhos. O mais vergonhoso, é que a biblioteca não têm nenhum local físico próprio em nosso município, ela ocupa-se em lugares vazios e emprestados. Agora, por exemplo, ela está parada, porque o espaço que ela ocupava na Praça da Liberdade foi ocupado para construir as instalações temporárias da Prefeitura, enquanto as instalações principais desta última estiverem em reformas.
Em uma reunião a favor da cultura, realizada no início do ano corrente, foi citado o assunto do Teatro Municipal, que está inacabado, e em virtude disso, a ex-primeira dama, a pedido do prefeito, nos informou de que a obra do Teatro, parada há mais de um ano, seria retomada e terminada antes do final do mês de julho de 2010, até porque, uma empresa construtora de Mirante da Serra já estava contratada. Sendo assim, já deveríamos estar com o nosso Teatro pronto.
Projetos Culturais por aqui, são realizados por voluntários que, do próprio bolso ou por patrocínios, promovem aulas de música e dança, como é o caso do projeto “Música para Todos”, realizado por voluntários e patrocinadores aqui da nossa cidade. Projetos assim, deveriam ter ao menos, um apoio estadual, com bolsas para os alunos e incentivo nas escolas, mas, o governo não dá atenção suficiente a esta causa.
O principal problema da deficiência da cultura em Ouro Preto do Oeste, dá-se à falta de uma Secretaria da Cultura separada da Secretaria de Esportes e Educação, pois, a verba que vem para a SEMECE (Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esporte) é repassado a maior parte para a Educação e para o Esporte. Já para a cultura, essa importância é mínima. Sendo as Secretarias separadas, cada uma teria seu próprio secretário. O Secretário da Cultura, por exemplo, receberia verbas estaduais e federais, contrataria profissionais para coordenar projetos culturais como: aulas de música, dança e teatro, daria mais opções para as crianças e jovens ocuparem seu tempo, já visando o mercado de trabalho, caso algum aluno tenha interesse de construir carreira. Isso, sem contar a melhoria das crianças e jovens ao entrarem em contato com esse “Novo Mundo”, onde passariam por uma nova e fantástica experiência, aprendendo lições e transmitindo-as também.
Nossa cidade necessita urgentemente de um bom Secretário da Cultura para, ampliar nossa Biblioteca, cobrar com mais força o prefeito para terminar a construção do Teatro, dar início a uma onda de Projetos Culturais nas escolas de nosso município, ocasionando assim, um bom e vasto campo de ensino para os jovens que, cada vez mais, estão indo para a criminalidade e o mundo das drogas, devido, entre outras causas, a falta de uma simples oportunidade.



Allan Erick Santos Sanches – Nº 1 3º B1

Queimadas, consequência da seca

As queimadas provocam danos diversos: perda da biodiversidade, empobrecimento do solo, poluição do ar, prejuízos a saúde humana. Além disso no Brasil, é considerada a principal fonte emissora de carbono, um dos causadores do Efeito Estufa.
Ocorrem em média, cerca de 200 mil focos de queimadas por ano no país, a maioria dos focos na região Amazônica, onde a prática é comum para a limpeza de terrenos a serem utilizados para agricultura e pecuária o que é muito ruim, pois a terra perde toda sua fertilidade.
As queimadas são tragédias ecológicas que acontecem em grande parte do território brasileiro todos os anos, principalmente durante a época de estiagem, com a vegetação ressecada pela chuva, qualquer fagulha pode detonar uma catástrofe dizimando enorme área de vegetação e matando uma grande quantidade de animais, Além disso o prejuízo pode se estender pode se estender por áreas produtivas, como pastagens, lavouras ou até mesmo áreas habitadas por animais nativos da região.
O aspecto mais importante no que se diz respeito a natureza das queimadas no Brasil é que a maior parte delas poderia ser dizimada ou minimizada, pois são diretamente causada pela irresponsabilidade de produtores rurais que ateiam fogo em pastagens ou lavouras para, posteriormente, iniciar uma nova cultura no local. Além disso há também o descaso e descuido que provocam, como um simples cigarro aceso jogado de um automóvel na beira de uma estrada oi ainda a criminosa prática de soltar balões, principalmente na época das secas.
Assim com todos esses problemas ambientais gerados não só pelas queimadas, mas por todas as outras ações do homem que prejudica tanto a natureza e consequentemente nós mesmos, devemos tentar diminuir o índice de queimadas do país, conscientizando a população dos riscos que todos correm se continuar do jeito que está com toda essa poluição. Já estamos vivenciando as consequências das queimadas, a temperatura está cada vez mais alta, gerando um calor insuportável e problemas prejudiciais a nossa saúde.

Tainá da Costa Monteiro
3ºB-1


O problema social do lixo


O efeito estufa é um dos assuntos mais discutidos na sociedade atual, por estar levando ao declínio do planeta. Existem vários fatores que ocasionam o efeito estufa, entre eles o lixo a céu aberto.
Muitas cidades do Brasil ainda não aderiram um local adequado para uma demanda de lixo tão grande, sem que esse prejudique a atmosfera com seus gases tóxicos.
Podemos encontrar esse problema também na cidade de Ouro Preto do Oeste- RO, cujo lixão a céu aberto é localizado a apenas 4 km do centro da cidade, onde o lixo é depositado e com as chuvas tem como conseqüência a liberação do chorume, que afeta tanto os rios da região quanto a qualidade do solo. E sem contar que todo lixo depositado é queimado, liberando gases tóxicos na atmosfera que contribuem para o aquecimento global e leva mau cheiro para a cidade.
Cerca de 90 % da população é atendida pelos serviços de coleta de lixo, segundo estimativas da prefeitura são recolhidas aproximadamente 25 toneladas de lixo/dia, sendo 30% de materiais recicláveis e 70% de material orgânico. Não existe cooperativa, associação de catadores. Nem mesmo Conselho Municipal de Desenvolvimento Ambiental.
Por esse fato não há separação do lixo hospitalar do lixo doméstico, colocando em risco a vida dos catadores autônomos que muitas vezes encontram restos humanos e também são expostos a diversas doenças.
Não existe coleta seletiva e nem lei para criação da mesma, e por este ser um problema tão evidente nos dias atuais, levando em conta as causas ambientais que estão sendo adotadas em todo o mundo, os prefeitos que compõe a região central do Estado se reuniram para encontrar uma solução, e então concluíram que a melhor maneira para se resolver tal problema seria a implantação de um único aterro sanitário para quatro municípios pólo da região central de Rondônia, que substituirá o atual lixão, assim todo lixo dos municípios da região inclusos no pólo, serão depositados e tratados, o novo modelo substituirá o atual lixão, que terá sua atividade encerrada.
Esta proposta seria de fato uma solução para o problema, acompanhada da coleta seletiva que geraria empregos para a população local, além de contribuir com o meio ambiente.






LARISSA SOUSA DE ALMEIDA
3° B1

Destruição em minha Região
O aumento extensivo da pecuária, das cidades e da exploração predatória da madeira, é a desculpa do homem para a pratica ilegal do desmatamento em minha região.
Com o aumento desenfreado da pecuária em nossa região, os produtores rurais não pensão duas vezes antes de desmatar e queimar qualquer área para aumentar suas pastagens para o seu rebanho e assim, consequentemente, aumentando seus lucros e não se importando com a devastação que está sendo feita e com os prejuízos naturais que vem sendo causado.
As cidades que estão se desenvolvendo, recebem mais pessoas e precisam crescer para abrigar os novos moradores, por isso é necessário a expansão da área, não se importando com o que tenha a sua volta, é destruído para a cidade se expandir, seria necessário uma parceria com a EMATER ou CEPLAC para descobrirem uma forma de expandir as cidades sem destruir a natureza envolta da cidade. Muitos madeireiros e toureiros não economizam forças para conseguir oque querem, e com isso cometem atos ilegais e desleais com a natureza, não respeitando normas, eles retiram madeira predatoriamente sem qualquer tipo de manejo para que não prejudique a floresta causando o desmatamento e destruição deste local e animais que ali habitavam.
Acredito que para amenizar essa destruição deve-se haver pelo menos o reflorestamento das margens de rios e nascentes para que não piore o clima em nossa região e o habitat de nossos animais que estão sendo extintos.
Nome: Afonso Pereira de Andrade Neto
Prof° Edna Maria
Esc: Joaquim de Lima Avelino
Turma: 3°B³ N° 01

Gravidez na Adolescência

A gravidez na adolescência vem aumentando consideravelmente e a preocupação da sociedade ainda é maior do que se imagina, pois a adolescência é uma fase bastante confusa, é o período das descobertas, onde homem e mulher mostram como suas idéias são opostas.
Hoje em dia o desenvolvimento humano está entre a infância e a fase adulta. E no decorrer desse desenvolvimento muitas alterações acontecem no organismo de uma adolescente normalmente e grávida é maior, pois a gravidez é o período de crescimento e desenvolvimento do feto e por isso haverá bastantes alterações físicas e psicológicas o que exige maturidade, e isso as adolescentes deixam a desejar.
Quando uma jovem engravida vive diversos conflitos, afinal não está preparada emocionalmente e nem financeiramente para assumir tamanha responsabilidade, pois para muitos destes jovens não há perspectiva no futuro, não possuem nenhum plano de vida e já pensam em abortar, acham que é a única solução para o problema. O medo da gravidez não ser aceita pelos pais faz com que algumas jovens saiam de casa, param de estudar e comecem a trabalhar precocemente para sustentar o filho e a si mesmas.
Isso está acontecendo com muita freqüência, mas poderia ser evitado se usassem preservativos. Penso que outra solução seria o diálogo em família, porque a jovem teria o apoio familiar, carinho, aconselhamento, compreensão, o que é muito necessário para a adolescente grávida.
Então você que é adolescente e tem uma vida sexual ativa, use preservativos, conversem com seus pais e pense duas vezes antes de cometerem um ato que irá mudar toda a sua vida e a de outras pessoas.

Carine Teixeira 3ºB³

Desperdício de água: o que fazer?
O desperdício de água é um assunto que nos últimos anos vem sendo discutido no mundo todo e no Brasil, onde se encontra um percentual significativo de água doce, isso deve ser levado muito a sério.
Contudo milhares de pessoas usam a água como se fosse uma fonte inesgotável, lavam calçadas, molham ruas, lavam louças com a torneira aberta e de muitos outros jeitos. Mas o que parece inesgotável, se não cuidarmos terá um fim. Uma grande prova disso é a escassez de água na Amazônia, a maior fonte de água do Brasil, está com alguns de seus rios seco devido o efeito estufa, a água realmente está acabando isto é um fato.
A ONU prevê que em 2050, 45% da população mundial não poderá contar com a porção mínima individual de água. Isso é alarmante, porém a maioria das pessoas, tanto as que desperdiçam água, quanto as que não desperdiçam, não acreditam que algum dia irá acabar a água e também não se importam com o que acontecerá daqui a 40, 50 ou 100 anos, pois só se preocupam com o “hoje” e o quanto de dinheiro elas podem ganhar “hoje”, e pra elas se a água algum dia realmente acabar, quem estiver aqui no mundo que dê um jeito.
Com as informações anteriormente citadas surgem perguntas: O que fazer para reverter esse quadro? O que fazer para diminuir esse gasto incontrolável de água? Conscientização resolverá o problema? Pessoalmente acho que no mundo em que vivemos hoje de nada irá resolver conscientização! Nesse mundo ambicioso e egoísta a solução mais viável é a multa, pois só em ouvir essa palavra o ser humano já se amedronta, “multa” soa nos ouvidos das pessoas como perder o que há de mais valioso, o dinheiro. Deveria ser controlada a quantidade gasta de água em todas as residências do país, e as casas que apresentarem uso exagerado de água prestaria conta com a justiça.
Pois se existe penalidade por andar sem capacete, e alegam ser um risco ao individuo que não o usa, deveria existir punição para desperdício de água, afinal isso é um risco para milhares de pessoas futuramente. A água é fonte de vida, o cuidado e a preservação dela deviam estar em primeiro lugar em todos os planos de governo, não é isso que acontece, mas mesmo assim devemos acordar e tentar solucionar esse grave problema o desperdício de água.

Andreza 3ºB³



A população ouropretense vem desperdiçando muita água em atividades que não precisaria para o seu uso. A explicação que vejo para tanto desperdício é as pessoas acreditarem que a água é inesgotável.

Esse é um dos casos que acontecem aqui em Ouro Preto do Oeste, pessoas que não se conscientizam que no futuro esta água desperdiçada hoje fará falta sendo que agora poderia fazer um melhor uso em menores quantidades, como por exemplo, usar a água que lavou a roupa para limpar a varanda ou calçada.

Em observações feitas quanto ao uso da água na cidade não foi necessário percorrer toda a área urbana para ver alguém desperdiçando água, percebe-se que as pessoas acham mais fácil à utilização da água para limpar uma calçada em vez de pegar uma vassoura e limpa-lá, acham mais pratico pegar uma mangueira e jogar água na calçada até ficar limpa, e com isso a um desperdício de água muito grande,pois uma torneira aberta pode consumir por minuto até 2,4 litros (numa casa), não sou contra que limpem a calçada, sou contra ao desperdício de água ali utilizada, pois poderiam utilizá-la mais adequadamente.

Outro grande problema acontecido quanto ao uso inadequado da água que vejo é o de funcionários públicos que trabalham na limpeza da cidade que jogam água para limpar a rua, isso não é frequentemente, mas pessoas comentam sobre o uso inadequado dessa água que poderia ser potável.

Não se faz necessário o seu uso se houvesse uma boa limpeza juntando lixos e jogando em lugares apropriados. E em questões simples como a do desperdício da água nos faz refletir sobre o seu devido uso, enquanto em alguns lugares pessoas passam sede e outras necessidades, em outros utilizam a água tão inapropriadamente.

Vejo que se fazem necessárias campanhas de conscientização a população ouropretense, para uma possível solução deste problema, pois cada gota economizada é um ponto a mais na luta para a conservação da água no planeta,e para quem sabe ficarmos despreocupados com a sua falta futuramente.





Por: Endíel Leal
3º B3


Educação vem dos pais, não do governo

A famosa “palmadinha educativa” está sendo alvo de muitas discussões em todo país a partir do projeto de Lei que proíbe o uso de qualquer forma de punição física como medida educativa no Brasil que segue uma tendência mundial
De acordo com uma pesquisa do Instituto Datafolha, 54% dos brasileiros são contra as medidas, pois, de uma forma ou de outra esse projeto interfere diretamente na educação que os pais estão dando aos filhos, podendo comprometer a autoridade do pai ou responsável, sobretudo aos jovens que tomarem conhecimento da Lei, podendo fazer chantagens tirando o direito que o pai tem sobre ele, pois a educação que lhe fora imposta não permite que ele o respeite. Se o pai já não mostrou ao filho que deve respeita-lo o jovem não vai pensar duas vezes em denunciar o pai por qualquer tapinha que lhe for dado!
A palmada, beliscão ou uma varadinha, para as crianças mais arteiras, tem como objetivo educar, repreender e mostrar que o que a criança fez não está certo. Essa é a forma mais prática, rápida e talvez a mais eficiente que os pais tem de educar seus filhos sem perder a autoridade sobre eles porque muitas crianças e adolescentes não aceitam ou obedecem a castigos impostos pelos pais e na maioria das vezes falar não adianta muita coisa.
Portanto não cabe ao governo interferir na educação que os pais dão aos filhos uma vez que já consta no Código Civil que será punido o pai ou educador que castigar imoderadamente a criança ou jovem. Mesmo que o projeto vise apenas proteger o menor de castigos físicos só cabe ao pai o direito e dever de saber o que vai ser bom ou ruim para o filho. É possível encontrar em Provérbios 23:13-14 versículos como: "Não exite disciplinar a criança; se você a castigar com a vara, ela não morrerá. Castigue-a, você mesmo, com a vara, e assim a livrará da sepultura”. Mesmo que a bíblia não tenha validade nas leis civis, hoje esse versículo vem sendo aplicado em muitos lares de todo mundo.
O governo tem tantas outras coisas de maior relevância para se preocupar, como o fato de existirem muitas crianças que não tem alguém que cuide delas e deste modo estão sujeita a todo tipo de violência, tanto física quanto moral, e o governo nada faz para punir os culpados, nem melhorar a saúde ou fornecer mais recursos para que as escolas tenham condições para oferecer um bom ensino para a criança e jovem, sem falar do fato de que teria de dispor de mais recursos financeiros para fiscalizar o cumprimento da Lei.
A educação familiar é uma responsabilidade dos pais, sem interferência do governo, que tem o papel apenas de dar suporte aos educadores fornecendo recursos para que a educação do país melhore cada vez mais.


Valéria P. Novais 3º B-1
Ouro Preto do Oeste, 2010


APANHAR E CONTINUAR APANHANDO, AMOR, DOENÇA, LOUCURA OU NECESSIDADE?
A violência contra a mulher é um problema de toda a sociedade. Gostaria de entender por que muitas mulheres se submetem a isso. Será por amor ou por loucura? Será necessidade ou comodidade?
Hoje em dia muitas mulheres acabam “aceitando” essa situação ou até mesmo se “acostumando” a isso, e acredito que o medo seja o principal culpado dessa aceitação. Em muitos casos o agressor faz diversos tipos de ameaças causando uma certa falta de confiança entre a mulher e as entidades de proteção a ela (DELEGACIA DA MULHER), o que faz com que ela tenha medo de denunciar e o agressor continuar por perto, outras sentem vergonha, ou ficam acreditando que isso não vai mais acontecer, o que nem sempre ocorre, o ser humano uma vez que ele é violento é sempre violento, há coisas que não mudam com o tempo, uma hora ou outra ele vai ser agressivo novamente, acreditar que vai mudar é o mesmo que aceitar uma outra agressão mais cedo ou mais tarde.
Outro fator muito importante é a questão da família, muitos acabam apanhando calada por causa dos filhos, ou por não terem onde se abrigar ou condições de se sustentar. Mas a meu ver o pior caso é aquele em que a mulher aceita todo tipo de humilhação vinda do parceiro alegando que o ama se é que isso pode ser chamado de amor, isso é uma obsessão ou doença, um certo medo de ficar sozinha, o que é uma grande loucura ou um tipo de doença pois ninguém tem que se submeter a tal situação para não ficar sozinha, ficar só é melhor que ficar mal acompanhada e quem ama não bate, não machuca não quer o mal do outro, e não existe apenas um homem no mundo, uma pessoa fica sem companhia se quiser.
As conseqüências causadas por esse tipo de agressão são tanto fisicamente quanto psicologicamente porem os psicológicos podem acarretar problemas para a vida toda e em muitos casos são repassados aos filhos, pois uma criança ou um adolescente que cresce vendo o pai agredindo a própria mãe sem poder fazer nada acaba criando traumas que podem resultar em uma pessoa futuramente também agressiva, ou com problemas para se relacionar com outras pessoas, entres muitos outros problemas. Uma mulher que aceita isso não tem amor próprio, não existe amor com violência.
Um homem que é capaz de bater em uma mulher, ou pior, bater em uma mulher que um dia ele declarou amor a ela o que ele não é capaz de fazer com a mesma ou com qualquer outra pessoa? Não existem argumentos para defender uma pessoa que age assim, todo mundo tem seus momentos de cabeça quente, porém ninguém tem o direito de descontar a própria a raiva em outra pessoa, principalmente na família, eles não têm culpa se você tem muitos problemas.
De acordo com o portal G1, o serviço de denúncia Ligue 180, específico para receber queixas de violência doméstica contra a mulher, registrou alta de 112% de janeiro a julho deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado. Dos atendimentos registrados neste ano pelo Ligue 180, a maioria se deveu a crimes de lesão corporal. Em seguida, vieram as ameaças, conforme dos dados do balanço. Juntos, os dois tipos de queixas somaram 70% dos registros do Ligue 180. A Secretaria de Políticas para as Mulheres informou que esses crimes também são os mais registrados por mulheres nas delegacias. Os relatos de violência somaram 62.301 registros, sendo que 36.059 foram de violência física; 16.071 de violência psicológica; 7.597 de violência moral; 826 de violência patrimonial; e 1.280 de violência sexual.
Esse tipo de gente precisa ser punida e nesse caso não se deve cumprir com o ditado que diz que “em briga de marido e mulher não se mete a colher”, denunciar é a única solução, não deixe que um homem qualquer faça de você um saco de pancadas, não aceite isso nem pra você, nem pra ninguém.
DENUNCIE.

Jaqueline da Silva Rebouças Athaide
3º ano B1, Escola Joaquim de Lima Avelino
Ouro Preto do Oeste
18/10/2010