terça-feira, 5 de abril de 2011

Violência contra idosos

Constantemente vejo notícias nos jornais, revistas e televisão sobre casos de agressão aos idosos que tem menor capacidade de defesa, pois tem suas forças escassas por ter dedicado sua juventude ao trabalho para ter uma velhice tranqüila.
Nos últimos anos quadrilhas organizadas se dedicam a aplicar golpes e furtos a idoso, que por confiar nas pessoas facilmente são ludibriados e não tendo força para se defender acabam na maioria das vezes sendo vitimas de agressão, sendo assim crime, conforme o estatuto do idoso e falta de respeito.
Não bastando ter que conviver com a realidade covarde dos casos de violência física ao idoso, agora sofre também a violência moral, que é muito preocupante, podendo levar o idoso a revolta, isolamento e até a morte. Geralmente a violência mental ou moral é silenciosa, partindo inúmeras vezes da própria família, a onde o idoso busca sua segurança e o amor. Não se tem muitos registros de casos de violência moral ao idoso, pois eles sentem-se excluídos e deixados de lado idade que ostentam, assim sente-se desmotivados a procurar ajuda na justiça e na sociedade, que não se importa com os idosos.
A violência física e mental é inaceitável, principalmente quando parte da própria família ou do lar que vive, pois é a onde o idoso mais se apóia para buscar forças para viver. È da família, principalmente dos filhos, que os idosos esperam receber carinho, amor, sorrisos e tudo aquilo que eles transmitiram a vida todas aos filhos.
È lei. Os filhos devem cuidar dos pais idosos. Mas infelizmente nossa realidade é totalmente contraria a isso, vivemos numa sociedade preconceituosa, cega, surda e muda aos apelos dos idosos, os quais dedicaram seu suor a esta mesma sociedade. Não é só porque é lei que devemos cuidar dos idosos, mais sim uma questão de humanidade, de compaixão e amor ao seu irmão de vida.
Lembre-se hoje somos novos, fortes, lindos, com toda a disponibilidade para a vida, mais o tempo assim como passou para os idosos de hoje, passará para nos, e amanhã será velho, sem muitas forças e idoso. Será que gostaria de ser abandonado, agredido, humilhado e esquecido pela família e a sociedade?

Izabela

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