A
legalização dos direitos
Emily
Santana Bastos
A
legalização do aborto ainda é um tabu em nossa sociedade, um assunto que gera
controversa e indignação a alguns. Eu sou a favor! E por quê? Bom, vamos usar o
seguinte exemplo: uma mulher que vive em uma situação de miséria tem cinco
filhos e engravida de mais um como vai ser? Geralmente quando se trata desse
assunto ouve-se o seguinte argumento “com tantos métodos contraceptivos,
engravidou por irresponsabilidade”. Pode até ser, mas como seria o futuro dessa
criança?
Muitas
mulheres, em sua maioria de classe baixa acabam indo a óbito por não terem
condições de arcar com o alto custo das clinicas de luxo que realizam o aborto
clandestinamente. Mesmo correndo risco, de uma a cada cinco mulheres realizam o
procedimento, caso legalizassem seria de uma forma segura e o estado poderia
ter números oficiais de aborto, assim como taxa de natalidade, e com isso,
talvez tentar diminui-los.
Talvez
a legalização não faça muita diferença para os homens, já que alguns abandonam
a mulher e/ou não assumem a criança. Ou para as mulheres ricas que tem situação
para pagar; mas para as que são pobres está seria a única lei que, de fato, poderia
ser chamada de pró-vida, porque como questionei na introdução “qual seria o
futuro dessa criança?”. Talvez entrar em umas dessas estatísticas de pessoas
que passam fome, que segundo o IBGE, estima-se em 7,2 milhões de pessoas.
O
problema é que as pessoas são pró-nascimento, e não pró-vida. Ou seja, acreditam
que a mulher deve ter a criança, queira ela ou não. Mas não param pra pensar no
que pode ser da criança, o que pode acontecer com ela. Legalizar o aborto não
irá aumentar e nem diminuir a prática, então, já que muitas mulheres
continuaram se submetendo a isso, por que não de uma forma segura, que não as
coloque em risco e seja legal?
Elementar, minha cara Emily, isso transcende o senso comum em relação ao aborto.
ResponderExcluirConcordo com boa parte de suas ideias. Muito bom!
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirDe fato a legalização do aborto não aumentaria os casos, assim como a legalização do casamento homossexual não aumentou o número de gays. Porém, penso que doar seria uma opção mais viável, já que para cada criança na adoção há seis famílias interessadas.
ResponderExcluirEu não concordo, sou contra o aborto. Todos sabem as consequências de um ato sexual sem preservativo, sabe que a consequência será um filho (a). O feto gerado, não é propriedade do corpo da mulher, o feto, é outro corpo, se a lei não permite que mate uns aos outros, porque as mulheres iriam ser permitidas de matar outro ser dentro de si mesmo? Brenda Arrabal Chervinski
ResponderExcluirO ato sexual pode ter consequências, como por exemplo o bebê, a escolha foi do casal e não da criança que não pediu para vir a este mundo
ResponderExcluir