segunda-feira, 9 de maio de 2016


``Nossos desejos não nos definem
Isadora Costa Amorim


Sexualidade, um tema abrangente e delicado que vem ganhando reconhecimento atualmente na sociedade. Pessoas renomeadas, de respeito e com vidas extremamente públicas assumindo ao mundo suas sexualidades e muita das vezes até sendo prejudicadas por uma minoria que insiste em definir caráter e personalidade de um indivíduo baseando-se em sua opção sexual. Erroneamente, pois devemos ao endivido o devido respeito, assim para uns com os outros, independente da orientação sexual de seja lá com quem se trata a convivência.
Se desse respeitamos um indivíduo por sua cor de pele, religião, nacionalidade ou orientação sexual, entre outras variáveis de cada ser humano, praticamos não só o preconceito como também ferimos aos direitos humanos. Como podemos ver no artigo número 1 Dos "Direitos Humanos": "Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. Dotados de razão e consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade."
Existe atualmente no Brasil a Associação Brasileira da Sexualidade Humana (SBRASH), com o desafio maior de reconhecer um saber primitivo oculto detrás dos desejos humanos. Um ótimo exemplo de variação sexual que vem ganhando respeito e reconhecimento na sociedade, são os transexuais após muita luta por parte da comunidade LGBT, agora já não se pensar nos dois extremos entre homossexuais heterossexuais graças a estas lutas jurídicas.
Esta causa contra o preconceito a sexualidade não se limita apenas aos homossexuais, pois todos nós fazemos parte de uma coisa bem maior. Como dizia já falecido importante líder político da África do Sul, Nelson Mandela, que lutou contra o sistema de apartheid no país - uma espécie de regime de segregação racial já não mais existente que significa "vida separada" - e um defensor dos direitos humanos, de que "Ser livre não é apenas um ato de quebrar uma corrente, mas viver de uma forma que respeite e aumente a liberdade dos outros."

Sendo assim, não devemos ir contra o amor seja lá sua forma de expressão. O amor não tem Cor, sexualidade, nacionalidade e nem escolhe ninguém, pois todos somos capazes de amar. Dito isso irei citar novamente o inspirador Mandela, "Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, ou por sua origem, ou sua religião. As pessoas aprendem a odiar e se elas podem aprender a odiar podem ser ensinadas a amar porque o amor chega mais naturalmente ao coração humano do que o seu adversário (o ódio)."

4 comentários:

  1. Jeisom-concordo completamente, Cada ser humano tem seu direito, como citado no texto independente de cor, nacionalidade e opção sexual.

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  3. O negócio e cada um cuidar da própria vida, e o mais essencial respeitar ins aos outros!

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  4. Se privar na antiguidade para discutir temas que estão sendo "reconhecidos" é complicado e é uma pena que existem violências contra pessoas que assumem o que querem seguir em sua vida pessoal... Muito bom Isa!

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