Um futuro
imprevisível.
Patrícia Rossi
A tecnologia faz parte do
nosso cotidiano, e com os avanços no decorrer dos anos, os adolescentes se
tornaram cada vez mais ligados ao mundo virtual, se tornando pessoas
“viciadas”, isso de certa forma prejudica o desenvolvimento do adolescente, principalmente
na área psicológica. E quais são as consequências que essa dependência pode
ocasionar? Quais são os sinais da dependência tecnológica?
As consequências podem
surgir de acordo com tempo, afetando principalmente a saúde psicológica do
individuo, sendo algo comparado até mesmo com as reações ocorridas em viciados
de substancias ilícitas. De acordo com a Unidade de Psiquiatria do Hospital das
Clínicas, em São Paulo, além das reações psíquicas algumas pessoas podem
desencadear problemas de coluna, depressão, ansiedade, problemas de visão,
distúrbio do sono, entre outros transtornos.O psicólogo Cristiano Nabuco,
doutor em psiquiatria e coordenador do Grupo de Dependência Tecnológica da
Universidade de São Paulo (USP) defende a tese de que tudo ocorre por que os
adolescentes de certa forma vêem no meio virtual, uma maneira de suprir os
desinteresses que tem pela a sua realidade.
Alguns sinais da dependência
tecnológica aparecem de forma discreta, e deve-se ficar atento á cada indicio
de que esteja excedendo o limite, para que o problema não passe despercebido
assim à dependência não se torna uma patologia. Dentre vários sinais, pode se
citar alguns deles: preocupação excessiva com a internet; necessidade de
aumentar o tempo online para ter a mesma satisfação; exibir esforços repetidos
para diminuir o tempo de uso da tecnologia; apresentar irritabilidade; entre
outros. Caso algum individuo apresente alguns desses sinais, deve-se buscar
ajuda nas pessoas ao seu redor, como a família, que deve interferir no assunto
quando perceber que o seu filho, neto ou irmão esteja ficando tempo demais
ligado em games, redes sociais e no mundo virtual. E se os resultados não forem
favoráveis, a pessoa deve ser encaminhada a um especialista.
O assunto de “vício
tecnológico” se tornou algo tão comum nos dias atuais, que já existe vários
centro de recuperações espalhados pelo mundo. De acordo com o site ISTO É, em países
como Japão, China e Coreia do Sul, a dependência já é tratada como questão de
saúde pública, e os projetos para os “viciados tecnológicos” são baseados em programas
para reabilitação de dependentes químicos. Já no Brasil a assistência aos
dependentes é feita em serviços vinculados a universidades e o tratamento se
baseia em terapias, intervenção familiar e remédios, se necessário, explica
Dartiu Xavier, diretor do Programa de Orientação e Assistência a
Dependentes, da Universidade Federal de São Paulo.
Há uma grande linha de
pesquisa que diz ser a geração digital, que nasceu a partir de 1995, a geração
perdida. Embora ela tenha acesso à informação, essa informação não está virando
conhecimento. E porque isso está acontecendo? Por que os adolescentes, não
sabem lidar com tantas informações ao mesmo tempo, acabam se perdendo e se
envolvendo em assuntos desnecessários que atraem mais atenção. Basta cada qual
colocar em sua própria consciência de ser humano, que a vida é muito mais do
que um mundo virtual, e que as experiências sem a interferência de tecnologias
são muito mais interessantes do que as que são contidas dentro de um computador
ou smartphone. Vá a festas, se divirta, converse com amigos, viaje, fuja da monotonia da tecnologia e a diferença será enorme.
Esse uso excessivo das redes sociais é preocupante, visto que causa todos esses problemas que você citou. As tecnologias são ótimas, só temos que usa-las a nosso favor! Excelente texto!
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